O nº 7 dos nove filhos de Joseph e Katherine Jackson, aos 5 anos de idade já apresentava sinais claros do que gostaria de ser quando crescesse. Mas o 'crescimento' veio mais rápido do que imaginava.
Com apenas 11 anos de idade ele já estava a frente do grupo Jackson Five.
Sei que muito já foi citado sobre ele. Sei que muito ainda será dito. Mas é inevitável que o espaço virtual de um cara como eu deixasse de registrar um pouco do sentimento que veio como uma epidemia até mesmo para aqueles que não o admiravam muito.
Cheguei em casa depois de um dia tomado pelo cansaço. Eu, exausto, mal podia trocar os passos pra chegar até em casa. Poucos instantes antes de alcançar minha mão à maçaneta, meu celular toca. Um amigo, com uma leve ironia que podia ser percebida em sua voz, deu-me o recado. Lógico que não acreditei. Afinal de contas, ainda ouvi de suas músicas hoje. Abri a porta e fui até a sala. Meu padrasto, meu irmão e minha mãe estavam assistindo algo na TV que não podia identicar... acho que era a novela das 8. Sim aquela que passa às 9. Trataram de me dar o recado. O mesmo. Mas como as falácias existem... parecia que o único que não sabia ainda era eu. Fui pro quarto e liguei o lap. "Nossa, que demora!" Encostei-me na cama e logo o sono tomou poder sobre aquele cansaço.
Na madruga fria e solitária que eu estava, meu celular novamente toca. "Billie Jean" era especial quando tocava em meu celular. Só podia ser uma pessoa a me ligar àquelas horas. Sim, a única em quem eu podia confiar pra me dar a notícia. "Sim, meu amigo, É verdade. Está em todos os jornais, todos os canais de TV. Também foi duro de eu acreditar, mas teve como. Mas preferi dividir este momento contigo." Nossa! Era mesmo verdade. Fiquei calado. Melhor, roubei todos os sons daquele lugar. Tudo emudeceu. Eu não piscava, não chorava, não sorria. E não retribuìa
às palavras dela. "Guria de Deus! Tens mesmo certeza disso? Sei lá... Pode ser mais uma dessas piadinhas infames do povo". Era demais pra mim, acreditar em tudo aquilo. Dormi. Com minha amiga na linha e com o lap ligado. A página de notícias atualizando minuto-a-minuto.
Logo pela manhã, fui conferir meus emails e as notícia do dia. Todos os lugares citavam o mesmo acontecimento. As emissoras de TV não tocavam em outro assunto. As rádio não tocavam outras músicas que não fossem as dele. A internet exibia imagens e mais imagens. É fui tentando me conformar. Liguei pra minha amiga do billie jean. Mal atendeu o telefone e começamos a chorar. É, a "ficha" havia finalmente caído.
Depois disso, não tinha como evitar ouvir ou assistir a coisas relacionadas à ele. Todos queriam ganhar sobre aquilo, enquanto fãs como eu iam engolindo aos poucos. Surgiram piadas patéticas. Palavras epiléticas. Tudo isso ia me perturbando. Mas tinha que aceitar.
Dezoito dias após essa inconsolável perda, os assuntos são os mais variados sobre sua morte. Todos querem dizer algo, declarar algo. Fazer de tudo um espetáculo.
O espetáculo sempre foi ele. Que suportou todos as perturbações a que seu pai o fez o passar. Aliás, uma familia como a dele, era de se esperar um final como esse. E sua infância, como ficou? Resumida em um rancho que se tornou seu refúgio?
Tinha todo o dinheiro do mundo. Toda a fama. Mas não tinha a felicidade e muito menos o amor de sua família. Poucos nela o amavam e se amavam faziam questão de não demonstrar. Mas ele foi aprendendo a superar, a conviver com todas as condições que lhe eram impostas.
Gravou discos que foram um tremendo estouro. E criou de vez a dança. A representação da blackmusic no palco. A coreografia, a expressividade... tudo que artistas de hoje não conseguem evitar. Mas são cópias mal feitas. Porque ele sempre foi original. Sempre único.
Suas contribuições foram evidentes. Seus filhos, ao contrário do que especulam, são seus filhos porque foi ele quem os deu amor, carinho e os fez compreender que a vida, embora seja o espetáculo que todos querem ver, não é nada sem amor. As declarações de quem o conhecia de verdade, quebravam todos os paradigmas de que ele não era uma pessoa do bem.
É...The King is gone! Mas seu legado ficou. E ficará para sempre imortalizado. Ele foi o Melhor Bailarino do Mundo, o Melhor Cantor, teve suas músicas imortalizadas e levadas ao topo de todas as paradas. Suas apresentações eram únicas. Suas invenções eram sublimes. Fez de um simples roedor, seu melhor amigo, o Ben. Moonwalk está registrado.
"Desde que nasci, papai foi o melhor pai do mundo, vocês jamais podem imaginar – e eu só quero dizer que o amava muito". É, Paris, pelo visto, ele não foi só o melhor cantor, bailarino etc... Ele foi o que nunca pode dizer ao seu pai. Pra vocês ele foi sim. E ninguém melhor do que vocês para declararem isso.
Há muito o que ser dito ainda. Há muito o que ser ouvido. Há muito o que ser vendido e comprado.
Jacko hoje está em nossas lembranças. Duvido exitir um ser ser humano, da tribo que for, que não goste de, pelo menos, uma música dele!
Michael, faço de seus versos as minhas palavras:
"In our darkest hour
In my deepest despair
Will you still care
Will you be there
In my trials
And my tribulations
Through our doubts
And frustrations
In my violence
In my turbulence
Through my fear
And my confessions
In my anguish and my pain
Through my joy and my sorrow
In the promise
Of another tomorrow
I'll never let you part
For you're always in my heart"
[trecho final intitulado 'oração' da música Will You Be There (1993)]
Sei que muito já foi citado sobre ele. Sei que muito ainda será dito. Mas é inevitável que o espaço virtual de um cara como eu deixasse de registrar um pouco do sentimento que veio como uma epidemia até mesmo para aqueles que não o admiravam muito.
Cheguei em casa depois de um dia tomado pelo cansaço. Eu, exausto, mal podia trocar os passos pra chegar até em casa. Poucos instantes antes de alcançar minha mão à maçaneta, meu celular toca. Um amigo, com uma leve ironia que podia ser percebida em sua voz, deu-me o recado. Lógico que não acreditei. Afinal de contas, ainda ouvi de suas músicas hoje. Abri a porta e fui até a sala. Meu padrasto, meu irmão e minha mãe estavam assistindo algo na TV que não podia identicar... acho que era a novela das 8. Sim aquela que passa às 9. Trataram de me dar o recado. O mesmo. Mas como as falácias existem... parecia que o único que não sabia ainda era eu. Fui pro quarto e liguei o lap. "Nossa, que demora!" Encostei-me na cama e logo o sono tomou poder sobre aquele cansaço.
Na madruga fria e solitária que eu estava, meu celular novamente toca. "Billie Jean" era especial quando tocava em meu celular. Só podia ser uma pessoa a me ligar àquelas horas. Sim, a única em quem eu podia confiar pra me dar a notícia. "Sim, meu amigo, É verdade. Está em todos os jornais, todos os canais de TV. Também foi duro de eu acreditar, mas teve como. Mas preferi dividir este momento contigo." Nossa! Era mesmo verdade. Fiquei calado. Melhor, roubei todos os sons daquele lugar. Tudo emudeceu. Eu não piscava, não chorava, não sorria. E não retribuìa
às palavras dela. "Guria de Deus! Tens mesmo certeza disso? Sei lá... Pode ser mais uma dessas piadinhas infames do povo". Era demais pra mim, acreditar em tudo aquilo. Dormi. Com minha amiga na linha e com o lap ligado. A página de notícias atualizando minuto-a-minuto.
Logo pela manhã, fui conferir meus emails e as notícia do dia. Todos os lugares citavam o mesmo acontecimento. As emissoras de TV não tocavam em outro assunto. As rádio não tocavam outras músicas que não fossem as dele. A internet exibia imagens e mais imagens. É fui tentando me conformar. Liguei pra minha amiga do billie jean. Mal atendeu o telefone e começamos a chorar. É, a "ficha" havia finalmente caído.
Depois disso, não tinha como evitar ouvir ou assistir a coisas relacionadas à ele. Todos queriam ganhar sobre aquilo, enquanto fãs como eu iam engolindo aos poucos. Surgiram piadas patéticas. Palavras epiléticas. Tudo isso ia me perturbando. Mas tinha que aceitar.
Dezoito dias após essa inconsolável perda, os assuntos são os mais variados sobre sua morte. Todos querem dizer algo, declarar algo. Fazer de tudo um espetáculo.
O espetáculo sempre foi ele. Que suportou todos as perturbações a que seu pai o fez o passar. Aliás, uma familia como a dele, era de se esperar um final como esse. E sua infância, como ficou? Resumida em um rancho que se tornou seu refúgio?
Tinha todo o dinheiro do mundo. Toda a fama. Mas não tinha a felicidade e muito menos o amor de sua família. Poucos nela o amavam e se amavam faziam questão de não demonstrar. Mas ele foi aprendendo a superar, a conviver com todas as condições que lhe eram impostas.
Gravou discos que foram um tremendo estouro. E criou de vez a dança. A representação da blackmusic no palco. A coreografia, a expressividade... tudo que artistas de hoje não conseguem evitar. Mas são cópias mal feitas. Porque ele sempre foi original. Sempre único.
Suas contribuições foram evidentes. Seus filhos, ao contrário do que especulam, são seus filhos porque foi ele quem os deu amor, carinho e os fez compreender que a vida, embora seja o espetáculo que todos querem ver, não é nada sem amor. As declarações de quem o conhecia de verdade, quebravam todos os paradigmas de que ele não era uma pessoa do bem.
É...The King is gone! Mas seu legado ficou. E ficará para sempre imortalizado. Ele foi o Melhor Bailarino do Mundo, o Melhor Cantor, teve suas músicas imortalizadas e levadas ao topo de todas as paradas. Suas apresentações eram únicas. Suas invenções eram sublimes. Fez de um simples roedor, seu melhor amigo, o Ben. Moonwalk está registrado.
"Desde que nasci, papai foi o melhor pai do mundo, vocês jamais podem imaginar – e eu só quero dizer que o amava muito". É, Paris, pelo visto, ele não foi só o melhor cantor, bailarino etc... Ele foi o que nunca pode dizer ao seu pai. Pra vocês ele foi sim. E ninguém melhor do que vocês para declararem isso.
Há muito o que ser dito ainda. Há muito o que ser ouvido. Há muito o que ser vendido e comprado.
Jacko hoje está em nossas lembranças. Duvido exitir um ser ser humano, da tribo que for, que não goste de, pelo menos, uma música dele!
Michael, faço de seus versos as minhas palavras:
"In our darkest hour
In my deepest despair
Will you still care
Will you be there
In my trials
And my tribulations
Through our doubts
And frustrations
In my violence
In my turbulence
Through my fear
And my confessions
In my anguish and my pain
Through my joy and my sorrow
In the promise
Of another tomorrow
I'll never let you part
For you're always in my heart"
[trecho final intitulado 'oração' da música Will You Be There (1993)]
WE MISS YOU, SO MUCH!!!
Thiago Nascimento (DJacko)
Thiago Nascimento (DJacko)
1 comentários:
Cara, não sou fã dele, mas reconheço e respeito tudo que este gênio da música e da dança fez. Originalidade e criatividade extremas, características de gênio mesmo.
Foi, mas jamais será esquecido!
Abraço!
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